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  • ter, 21 novembro

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    Airbnb: o risco dorme no vizinho

    Por Fabio Steinberg

     

    Os condomínios residenciais andam assustados com os riscos do Airbnb devido ao movimento excessivo e pouco controlado de seus usuários. Preocupam-se com a segurança e eventual desrespeito às normas internas. Reclamam que hóspedes desconhecidos e de alta rotatividade passam a frequentar áreas comuns, até então restritas a moradores regulares.

    Alegam que as instalações não foram concebidas para atender a este tipo de demanda, típica de hotelaria. E que funcionários estão sobrecarregados e desvirtuados das funções originais. Assim como porteiro de prédio não foi contratado para ser recepcionista de hotel, síndico não tem obrigação de virar gerente geral, e morador não pode ser tratado como hóspede.

     

    Aluguel com orgia

    Cedo ou tarde os problemas pipocam. Um caso ocorrido com o Airbnb em 2015 na civilizada cidade de Calgary, no Canadá, é até hoje emblemático. Ganhou manchetes internacionais. Três dias depois alugar a casa e sair em viagem, o casal Star e Mark King foi chamado às pressas pelos vizinhos.
    Ao voltar, encontraram terra arrasada. No que foi classificado pela polícia como “orgia movida a drogas”, a residência fora tomada por poças de álcool e urina, vidros quebrados, pontas de cigarro por toda parte, molhos nas paredes e teto, privadas entupidas, camisinhas espalhadas até nas paredes do banheiro. O casal achou inclusive pedaços de frango dentro dos sapatos.
    A casa fora alugada por um fim de semana para quatro pessoas que diziam ir a um casamento. Na realidade, recebeu festa de arromba para mais de cem pessoas. Vieram até com ônibus fretado. (veja vídeo)

    O Airbnb arcou com o prejuízo de US$ 75 mil. Mas não conseguiu apagar dos proprietários um gostinho amargo. “Era nossa casa, nosso santuário. A sensação de violação foi além da imaginação”, desabafou King na ocasião.

     

    Condomínio proibe Airbnb

    Felizmente não há no Brasil registros públicos de prejuizos como este causado involuntariamente pelo Airbnb. No entanto, já existem condomínios que adotam precauções. Como o Poema Granja Julieta, em São Paulo. Em Assembleia os proprietários proibiram os serviços do Airbnb nos 350 apartamentos com áreas comuns que lembram clube.

    A decisão foi tomada por unanimidade, revela o síndico, Mario Fernando Cunha. “Não temos infraestrutura para atender esta modalidade de hospedagem disfarçada. Com a locação predatória fica difícil estabelecer parâmetros de segurança existentes no aluguel convencional”, completa. Para ele, a realidade brasileira é outra, e exige salvaguardar a integridade dos moradores. Um condomínio em Gramado, RS, teve iniciativa similar.
    Choque de realidade

    Plataformas digitais colaborativas como o Airbnb, assim como ocorreu com o Uber, costumam viver duas fases. A primeira é quando surgem. Há um clima de encantamento pelos benefícios aos usuários e economia. Passada a euforia, vem o choque de realidade.

    O aplicativo precisa então conviver em paz com o mercado e acalmar a concorrência, ainda com calos doloridos das pisadas. O ajuste ocorre através de normas e leis, e esta acomodação de interesses leva tempo. É o que observamos neste momento.

    Sobre a questão dos condomínios, fizemos oito perguntas específicas ao Airbnb. A empresa preferiu responder com um texto genérico, publicado a seguir.

     

    Com a palavra, o Airbnb

    Ao alugar um imóvel pelo Airbnb, o anfitrião e o hóspede estão celebrando entre si uma “locação por temporada”, conforme está detalhado nos termos de uso da plataforma. A locação por temporada está prevista e regulamentada pela Lei do Inquilinato (Lei nº8.245/1991).

    O uso do Airbnb para a atividade, contudo, como toda novidade, por vezes desperta dúvidas nos condomínios, que podem ser resolvidas por meio do diálogo e do esclarecimento acerca do funcionamento da plataforma. Por isso, o Airbnb estimula a comunicação detalhada sobre as “regras da casa” e dos condomínios nos anúncios, além da comunicação clara entre vizinhos e com síndicos. Além das regras específicas do local, e da legislação vigente, os usuários também concordam com uma série de padrões de uso para garantir o respeito e a segurança da comunidade e vizinhos.

    Importante ressaltar também que a plataforma conta com diversas ferramentas de segurança que vão desde o sistema de avaliações e os perfis detalhados, sistema de pagamento seguro pela plataforma, sistema de mensagens interno, digitalização de documentos de identidade, Garantia ao Anfitrião de até R$ 3 milhões em caso de danos ao imóvel. O anfitrião também tem à disposição equipes globais de Atendimento ao Cliente e de Segurança e Confiança, disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, por intermédio da Central de Ajuda.

     

    Fonte: https://steinberg.com.br



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